Dicas para uma degustação profissional de vinhos

Os vinhos exigem condições especiais para desenvolver suas melhores características e oferecer a melhor experiência. Para uma boa degustação é necessário considerar vários aspectos que influenciam na qualidade do vinho a ser degustado. Você não precisa ser um mestre sommelier ou um especialista para desfrutar de uma boa degustação de vinho, o mais importante é entender a importância dos sentidos e quais elementos influenciam para conseguir uma degustação profissional de vinho.

O contexto histórico para a arte de degustar vinhos 

Sem dúvida, o vinho é uma das bebidas mais influentes em nossa cultura e tem estado presente ao longo da história. Diz-se que o início da vinificação foi em 20.000 a.C., mas ainda não há certeza de como começou seu consumo e produção. 

Há registros de produção de vinho durante o período Neolítico na região que corresponde agora  às nações do Iraque e Irã. Posteriormente, o consumo de vinho espalhou-se para o oeste e o leste começou a ter grande relevância religiosa, política e social. Durante o Império Romano, o consumo de vinho foi consolidado entre a população e os métodos de produção, que eram emprestados aos gregos, foram aperfeiçoados e as diferentes variedades de uvas foram estudadas. 

Não há dúvida de que a cultura do vinho deve muito de seu desenvolvimento e de sua difusão ao cristianismo. O vinho é um protagonista no Antigo e Novo Testamento das Escrituras Bíblicas e também tem um importante simbolismo religioso para os católicos, pois é utilizado durante a celebração da Eucaristia. É por esta razão que os mosteiros desenvolveram seus próprios métodos de extração, elaboração e degustação de vinhos, dando origem à viticultura 

Atualmente, os processos de produção, elaboração e degustação do vinho evoluíram para se tornarem uma arte. Há centenas de variedades de uvas produzidas em todo o mundo, que são objeto de estudo dos enólogos, degustadores e mestres sommeliers. Há muitos fatores que influenciam o desenvolvimento de um vinho; cada garrafa contém mistérios que temos que descobrir através dos sentidos e usando os instrumentos certos. 

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Aqui estão algumas dicas para que você possa desfrutar de uma degustação profissional de vinhos:

1. Escolher um espaço adequado para a degustação

A degustação de vinhos é uma arte que deve ser realizada com os cinco sentidos. Por esta razão, estímulos externos podem afetar a percepção e prejudicar a experiência. Para evitar isso, recomenda-se que a degustação de vinhos seja realizada em um espaço interno, com boa iluminação, se possível com luz natural, pois isto é muito importante para a fase visual da degustação. Também é recomendado que as cores das paredes e decorações sejam neutras e que o local esteja livre de odores e a uma temperatura agradável. Um ambiente silencioso é propício à concentração.

2. Escolha do tipo certo de taça

As taças são o instrumento onde o vinho comunica sua mensagem aos cinco sentidos. Os melhores vinhos têm características que se desenvolvem quando são servidos da maneira correta e em uma taça certa. Estudos realizados pela RIEDEL e apoiados pelos mais renomados mestres sommeliers mostraram que o formato do cristal influencia o aroma e o sabor das bebidas. Com base nisso, a RIEDEL descobriu que a variedade das uvas é o fator que determina a relação entre a fruta, a acidez, o tanino e o álcool. Por este motivo, cada tipo de uva requer um formato e tamanho especiais de taça para transmitir a mensagem do vinho.

Em uma degustação profissional de vinhos, o ideal é utilizar uma taça para cada tipo de uva, desta forma, o vinho desenvolve suas características mais especiais e seus aromas e sabores são realçados. Se não houver cristais especializados para cada variedade de uva, é possível realizar a degustação com um copo Afnor ou um copo Oenologue. Entretanto, para degustações profissionais, recomendamos sempre utilizar uma taça especializada para cada variedade de uva, especialmente para vinhos de alta qualidade. 

3. Conservar e servir o vinho na temperatura ideal 

A temperatura em que os vinhos são mantidos é essencial para seu envelhecimento ou conservação. A temperatura da adega deve estar entre 13° e 18° para vinhos tintos, entre 7° e 10° para brancos e rosés. É importante ter em mente que a temperatura ideal depende da variedade de uva e da idade do vinho. Os vinhos devem ser armazenados preferencialmente em um local escuro sem mudanças bruscas de temperatura.A temperatura em que os vinhos são mantidos é essencial para seu envelhecimento ou conservação. A temperatura da adega deve estar entre 13° e 18° para vinhos tintos, entre 7° e 10° para brancos e rosés. É importante ter em mente que a temperatura ideal depende da variedade de uva e da idade do vinho. Os vinhos devem ser armazenados preferencialmente em um local escuro sem mudanças bruscas de temperatura.

O segredo para desfrutar de uma degustação de vinho é estimular os sentidos. A visão nos dá nossa primeira impressão de um vinho. Na fase visual, avaliamos a clareza, cor, intensidade, efervescência e brilho. É recomendado inclinar a taça 45° sobre um fundo branco com boa luz para fazer a análise. 

Depois passamos para a fase olfativa. O olfato é o órgão mais complexo e sensível, capaz de distinguir muito mais variantes do que o paladar. Um vinho de complexidade média pode ter cerca de uma centena de nuances olfativas, portanto, o olfato deve ser treinado para captar a variedade de nuances. Os aromas do vinho são classificados como primários, secundários e terciários.

O segredo para desfrutar de uma degustação de vinho é estimular os sentidos. A visão nos dá nossa primeira impressão de um vinho. Na fase visual, avaliamos a clareza, cor, intensidade, efervescência e brilho. É recomendado inclinar a taça 45° sobre um fundo branco com boa luz para fazer a análise. 

Depois passamos para a fase olfativa. O olfato é o órgão mais complexo e sensível, capaz de distinguir muito mais variantes do que o paladar. Um vinho de complexidade média pode ter cerca de uma centena de nuances olfativas, portanto, o olfato deve ser treinado para captar a variedade de nuances. Os aromas do vinho são classificados como primários, secundários e terciários. 

Depois de termos apreciado a variedade de aromas e sensações do vinho nas fases visual e olfativa, finalmente passamos à fase do paladar. O gosto é o sentido que nos permite identificar a variedade de sabores presentes nos vinhos. Nesta fase, há três etapas: ataque, evolução e acabamento. Em cada uma dessas etapas, aspectos como intensidade, encorpamento, harmonia e persistência do vinho são avaliados. 

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5. Lavagem adequada das taças e dos cristais